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domingo, 21 de abril de 2013

Carta Caminha, Pêro Vaz, trechos e leitura feita por André Gago




Uma leitura da Carta de Pêro Vaz de Caminha, que narra o achamento do Brasil, numa selecção de trechos e leitura feita por André Gago, acompanhado por Carlos Barretto no contrabaixo, com fotografias de Vitor Nogueira editadas e projectadas por Pedro Ramos. As imagens são da estreia do espectáculo, em 2010, no 2º Festival das Artes de Coimbra.

O Descobrimento do Brasil - Filme de Humberto Mauro (1936).


veja em tela inteira


Lista de reprodução "Espaço Cinéfilo", do canal YouTube CarlosAlbertoDidier.


"O Descobrimento do Brasil" é um filme brasileiro de Humberto Mauro, realizado em 1936 com trilha sonora de Heitor Vila-Lobos e agora em domínio público. 
Realizado na forma de documentário, narrado com textos extraídos da Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei D. Manuel I, descreve a chegada da frota portuguesa às costas brasileiras, em 1500.
Para a cena da primeira missa no Brasil, Humberto Mauro tentou reproduzir fielmente o famoso quadro de Victor Meirelles.
"Descobrimento do Brasil" representou o Brasil no Festival de Veneza de 1938. 


Veja a ficha técnica de produção em:http://pt.wikipedia.org/wiki/Descobri...) .

HUMBERTO MAURO (Volta Grande, 30 de abril de 1897 - 5 de novembro de 1983) foi um dos pioneiros do cinema brasileiro. Fez filmes entre 1925 e 1974 sempre com temas brasileiros. (...) A convite de Edgar Roquette-Pinto, Mauro se junta ao Instituto Nacional do Cinema Educativo (INCE), onde por décadas realizou documentários sobre temas tão variados como astronomia, agricultura e música. 
Enquanto trabalhou no INCE , Mauro dirigiu apenas três longas metragens: "Descobrimento do Brasil" (1937), "Argila" (1940) e "Canto da Saudade" (1952), (...). Afastado do cinema desde 1974, quando fez o curta-metragem "Carro de Bois", passou a viver em seu sítio Rancho Alegre, em Volta Grande, onde morreu, aos 86 anos, quase que completamente cego, após uma forte pneumonia. (...) Apesar de não ter feito carreira internacional, devido às limitações da época, foi homenageado no Festival de Cannes como um dos cineastas mais importantes do século XX (...).http://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Festa do Divino de Paraty agora é Patrimônio Cultural Brasileiro



O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou hoje (3) o registro da Festa do Divino Espírito Santo de Paraty, no Rio de Janeiro, como Patrimônio Cultural Brasileiro. A celebração é uma manifestação cultural e religiosa, de origem portuguesa. Em Paraty, é uma celebração que faz parte do cotidiano dos moradores.

Segundo a presidenta do Iphan, Jurema Machado, o registro de bens imateriais tem características diferentes do tombamento. “As manifestações culturais  mudam ao longo do tempo e isso não significa que elas percam o valor. O registro não significa uma tentativa de mantê-las intactas, mas fazer com que elas continuem existindo”. O reconhecimento deve, segundo a presidenta, dar maior visibilidade à celebração. Acrescentou que o Iphan será um parceiro na busca de apoio material para a realização da celebração.
A Festa do Divino é realizada todos os anos. Inicia-se no domingo de Páscoa. As manifestações e rituais ocorrem ao longo da semana que antecede o Domingo de Pentecostes, considerado o principal dia da festa.
fonte:Agência Brasil

terça-feira, 2 de abril de 2013

Brasileiras em Lisboa promovem maior festival de cinema em português




Lisboa – Começa nesta quarta-feira (3) em Lisboa a quarta edição do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (Festin). Durante uma semana serão exibidos no tradicional Cinema São Jorge (Avenida Liberdade) cerca de 80 filmes produzidos em Angola, no Brasil, em Cabo Verde, na Guiné-Bissau, em Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.
Este ano, haverá duas sessões competitivas (para filmes de longa e de curta-metragem de ficção), uma homenagem ao cinema de Angola, exibições da Mostra de Inclusão Social do Cinema Brasileiro, além do tributo ao Festival de Gramado. Junto com filmes de ficção, a programação inclui a  apresentação dedocumentários e animações.
Entre as atrações das sessões competitivas estão O Grande Kilapy - uma produção de Angola, do Brasil e de Portugal, com Lázaro Ramos; a nova versão de Bonitinhamas Ordinária (da peça de Nélson Rodrigues), com João Miguel e Leandra Leal;  o já premiado Colegas, a comédia sobre três jovens com síndrome de Down, apaixonados por cinema; e A Coleção Invisível, último filme de Walmor Chagas (que morreu em janeiro).
A realização do festival é iniciativa de duas jornalistas brasileiras residentes em Portugal - Léa Teixeira e Adriana Niemeyer. Segundo Adriana, o festival tem o propósito de estimular a aproximação dos países que falam o português e gerar um conhecimento mútuo “como existe na literatura”.
Conforme Léa Teixeira, antes do Festin “eram raras as exibições de filmes de língua portuguesa nas salas de cinema [em Portugal]. Principalmente dos brasileiros e africanos”. Adriana lembra que também entre os brasileiros era grande o desconhecimento do cinema dos demais países, inclusive de Portugal. “O Brasil olhava mais para a França e a Inglaterra”.
Para premiar os diretores dos filmes vencedores, as duas jornalistas fizeram uma campanha de arrecadação junto a pessoas físicas e empresas particulares (crowdfunding) para levantar 3 mil euros e pagar os prêmios ao melhor longa-metragem (2,5 mil euros) e melhor curta-metragem (500 euros). Noventa por cento dos recursos já estão arrecadados.
De acordo com Adriana Niemeyer, a realização do Ano do Brasil em Portugal dificultou o levantamento de recursos este ano. “Foi mais difícil, os patrocinadores estão muito divididos”, disse, ao assinalar o apoio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), cuja sede é em Lisboa, e da missão brasileira (Ministério das Relações Exteriores) na própria CPLP.
Paralelamente ao Festin e dentro da programação do Ano do Brasil em Portugal,  a Fundação Nacional de Artes (Funarte) abre na próxima sexta-feira (5) o Cineclube do Espaço Brasil (no bairro de Alcântara, também em Lisboa) com programação de filmes nacionais, especialmente documentários sobre personalidades ligadas à música.
Neste ano, o Festin recebeu mais de 350 filmes para as mostras competitivas. O festival é o maior evento anual no exterior para exibição de filmes falados em português. Além do Festin, há o Festival do Cinema de Países de Língua Portuguesa (Cineport), organizado pela Fundação Ormeo Junqueira Botelho, cujas três últimas edições ocorreram em João Pessoa (PB).
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), em Portugal há cerca de 670 mil sessões de filmes por ano. Apesar da crise econômica, o numero de sessões ficou estabilizado entre 2010 e 2011, depois de ter subido do patamar de 605 mil sessões (2007).
fonte: Gilberto Costa
Correspondente da Agência Brasil/EBC